domingo, 1 de setembro de 2013

AS ESTRELAS DO MAR 01\09\2013

 As estrelas do mar
  Certo dia, um escritor, que costumava caminhar pela praia, em busca de inspiração, observou, ao longe, algo a se movimentar. Continuou andando na direção daquela sombra até aproximar-se o bastante para perceber que se tratava de um homem. Quando chegou mais perto notou que ele juntava as estrelas do mar, que haviam ficado presas na areia quente da praia, e as devolvia ao mar. Só então ele se deu conta de que havia muitas estrelas do mar espalhadas pela praia. Espantado disse ao homem: Você não percebe que há muitas estrelas do mar por aí? Seu esforço não vale a pena. Mesmo que você trabalhe vários dias seguidos não conseguiria salvar todas elas. Então, que diferença faz? O homem, que ainda não havia parado para lhe dar atenção, pegou uma estrela do mar, ergueu-a e, mostrando-a ao escritor disse: Para esta eu fiz diferença. E, jogando-a ao mar, continuou sua empreitada. O escritor observou aquele homem por mais alguns instantes e chegou à conclusão de que havia encontrado, naquele gesto simples e desinteressado de um anônimo, a inspiração que buscava. * * * Quando nos parecer que um pequeno gesto nobre de nossa parte não faz diferença, lembremo-nos desta singela história. Pensemos que um único sorriso pode fazer muita diferença para alguém que se encontra desalentado. Uma palavra de otimismo fará diferença para quem está desesperado. Um exemplo nobre junto aos filhos, aos familiares, aos amigos, ou àqueles que nos observam de perto, pode fazer muita diferença. A cada instante nós perdemos excelentes oportunidades de sermos gentis, de perdoarmos, de agirmos com delicadeza, de sermos honestos, sinceros, de calarmos uma ofensa. E isso tudo, no cômputo geral, faz grande diferença. Recentemente, lemos a notícia de que é preciso resgatar os valores simples para evitar os males atuais que são a depressão, a ansiedade, o desalento, entre outros. Essa foi a conclusão a que chegaram os psiquiatras que participaram de um Congresso de Psiquiatria Clínica. A tão falada e útil globalização, a grande quantidade de informações que chega a cada instante, a disputa pelo poder, a competição desonesta, faz com que nos esqueçamos de ser gente. Parece mesmo que estamos nos tornando máquinas automatizadas, incapazes de olhar para quem está ao nosso lado, senão como um ferrenho concorrente ou um adversário pertinaz.. Se todos nós repensássemos valores e nos lembrássemos de que somos seres criados para viver em sociedade e que, acima de tudo, somos Espíritos imortais, filhos do mesmo Pai, talvez sofrêssemos menos. E isso faria diferença. * * * Quando percebermos alguém preso nas areias quentes da solidão... Quando notarmos alguém se debatendo no mar revolto do sofrimento... lembremos que todos somos estrelas do Universo, colocadas lado a lado, pelo Criador, para crescermos juntos. E, como ensinou o Mestre de Nazaré, não sejamos estrelas apagadas, mas façamos brilhar a nossa luz onde quer que estejamos. Só então perceberemos o quanto isso faz diferença. Redação  Espírita. Em 23.8.2013

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Opção importante


  Opção importante

Você já estourou pipoca que não tenha sido no micro-ondas? Se já o fez, deve ter observado a bela transformação do milho duro em pipoca macia.
Imagine o milho, fechado dentro da panela, sentindo cada vez mais o ambiente ficar quente. Deve pensar que a sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechado em si mesmo, ele não pode supor destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. Não faz ideia do que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece e ele aparece como uma outra coisa, completamente diferente: pipoca branca e macia.
*  *   *
Podemos nos comparar ao milho de pipoca. Somos criaturas duras, quebra-dentes, insensíveis, incompreensíveis. Tantas vezes, com uma visão distorcida da vida, sem valores reais.
Também passamos por transformações quando passamos pelo fogo. É a dor. São situações que nunca imaginamos vivenciar. Pode ser um fogo de fora: um amor que se vai, um filho que adoece gravemente, o emprego perdido, a morte de um amigo, de um irmão.
Pode ser um fogo de dentro, cuja causa demoramos para descobrir e que nos atormenta por largo tempo: medo, ansiedade, depressão, pânico.
Enquanto estamos sofrendo a ação incômoda do fogo, desejamos ardentemente que ele se apague, a fim de que tenhamos repouso das dores.
Contudo, sem tal sofrimento não acontecerá a grande transformação. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser está ótimo.
Por sua vez, existem pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Acham que não pode existir nada mais maravilhoso do que o jeito delas serem.
A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. Essas podem ser comparadas ao piruá, aquele milho que se recusa a estourar e fica no fundo da panela, depois do alegre estouro da pipoca.
Lamentavelmente, essas criaturas não se permitem transformar na flor branca e macia para dar alegria a alguém. Não desejam se tornar mais maleáveis, doces, amorosas.
Perdem a chance de conquistar amizades que poderiam, logo mais, se solidificar em amores para o futuro risonho.
Ser piruá ou pipoca estourada - eis uma opção. Os que desejamos ser felizes e fazer a ventura dos que nos cercam, aceitamos as lições das dores, tornando-nos mais afáveis, gentis no trato, ponderados no falar. Aprendemos a usar a empatia, a fim de compreendermos as dores alheias.
*   *   *
Na pauta das atividades do amigo da cruz, entre as criaturas humanas, destacam-se os seus labores junto aos padecentes de todos os matizes.
Com Ele, todo e qualquer sofrimento achará o remédio, os sofredores encontrarão o necessário amparo e a vida de todos terá a luz e o rumo dos quais careçam, para a completa ventura dos dias futuros.

 Redação  Espírita, com base em texto de autoria ignorada e pensamentos
finais do cap. 11, do livro
Vida e mensagem, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor,
psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 12.7.2013.

DIVÓRCIO - SUICÍDIO - ABORTO - DESENCARNAÇÃO PRECOCE 1



DIVÓRCIO - SUICÍDIO - ABORTO - DESENCARNAÇÃO PRECOCE 1 - Compreendendo que muitos casamentos resultam em uniões infelizes e, às vezes, até mesmas profundamente antipáticas, induzindo os cônjuges ao divórcio, como interpretar a fase de atração recíproca, repleta de alegria e esperança, que caracterizou o namoro e o noivado? Emmanuel - Qualquer pessoa que aspire um título elevado passa pela fase de encantamento. Esfalfa-se o professor pela ascensão à cátedra. Conseguido o certificado de competência, é imperioso entregar-se ao estudo incessante para atender às exigências do magistério. Esforça-se o acadêmico pela conquista do diploma que lhe autoriza o exercício da profissão liberal. Laureado pela distinção, sente-se compelido a trabalho infatigável, de modo a sustentar-se na responsabilidade em que anela viver. Assim, também, o matrimônio. 2 - Como interpretar as contrariedades e desgostos domésticos? Emmanuel - O homem e a mulher aguardam o casamento, embalados na melodia do sonho, entretanto, atingida a convivência no lar, surgem as obrigações, decorrentes do pretérito, através do programa de serviço traçado para cada um de nós pela reencarnação, que nos compele a retomar, na intimidade, todos os nossos erros e desacertos. Fácil, dessa forma, reconhecer que todas as dificuldades domésticas são empeços, trazidos por nós próprios, das existências passadas. 3 - De modo geral, quem é, nas leis do destino, o marido faltoso? Emmanuel - Marido faltoso é aquele mesmo homem que, um dia, inclinamos à crueldade e à mentira. 4 - E a esposa desequilibrada? Emmanuel - Esposa desequilibrada é aquela mulher que, certa feita, relegamos à necessidade e à viciação. 5 - Que são os filhos-problemas? Emmanuel - Filhos-problemas são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos. 6 - Qual a função essencial do lar e da família? Emmanuel - No caminho familiar, purificam-se impulsos e renovam-se decisões. Nele encontramos os estímulos ao trabalho e as tentações que nos comprovam as qualidades adquiridas, as alegrias que nos alentam e as dores que nos corrigem. 7 - Como é encarado o divórcio nos planos superiores do Espírito? Emmanuel - O divórcio, conquanto às vezes necessário, não é caminho salvador quando lutas se agravem. Ninguém colhe flores do plantio de pedras. Só o tempo consegue dissipar as sombras que amontoamos com o tempo. Só o perdão incondicional apaga as ofensas; apenas o bem extingue o mal. 8 - Existem casos francamente insolúveis nos casamentos desventurados; não será o divórcio o mal menor para evitar maiores males? Emmanuel - Muitos dizem que o divórcio é válvula de escape para evitar o crime e não ousamos contestar. Casos surgem nos quais ele funciona, por medida lamentável, afastando males maiores, qual amputação que evita a morte, mas será sempre quitação adiada, à maneira de reforma do débito contraído. 9 - Por mais ríspidas se façam as lutas, no casamento, é melhor permanecer dentro dele? Emmanuel - Pagar é libertar-se, aprender é assimilar a lição. 10 - Quais são as piores conseqüências das ligações carnais desditosas, além daquelas que se apresentam nos sofrimentos das frustrações ou lesões emotivas? Emmanuel - É forçoso observar que da afeição sexual descontrolada surgem muitas calamidades para a vida do Espírito, dentre as quais destacaremos, a par da fascinação ou do ódio, nos problemas da obsessão, o suicídio e o aborto, como sendo as mais lastimáveis. 11 - Como é interpretado o aborto nos planos superiores da Vida Espiritual? Emmanuel - O aborto provocado, mesmo diante de regulamentos humanos que o permitam, é um crime perante as Leis de Deus. 12 - Quais os resultados imediatos do aborto para as mães e pais que o praticam? Emmanuel - Praticando o aborto, mães e pais cruéis ou irresponsáveis afastam de si mesmos os recursos de reabilitação e felicidade que lhes iluminariam, mais tarde, os caminhos, seja impedindo a reencarnado de Espíritos amigos que lhes garantiriam a segurança e o reconforto ou impedindo o renascimento de antigos desafetos, com os quais poderiam adquirir a própria tranqüilidade pela solução de velhas contas. 13 - O aborto oferece conseqüências dolorosas especiais para as mães? Emmanuel - O aborto oferece funestas intercorrências para as mulheres que a ele se submetem, impelindo-as à desencarnação prematura, seja pelo câncer ou por outras moléstias de formação obscura, quando não se anulam os aflitivos processos de obsessão. 14 - E para os pais? Emmanuel - Os pais que cooperam nos delitos do aborto, tanto quanto os ginecologistas que o favorecem, vêm a sofrer os resultados da crueldade que praticam, atraindo sobre as próprias cabeças os sofrimentos e os desesperos das próprias vítimas, relegadas por eles aos percalços e sombras da vida espiritual de esferas inferiores. 15 - As criaturas que se suicidaram em razão das desilusões encontradas nas ligações afetivas, agravam os sofrimentos de outrem, além dos sofrimentos que elas próprias encontram? Emmanuel - Muitos Espíritos fracos, que por razões de infelicidade na afeição sexual atiram-se ao suicídio, encontram padecimentos gigantescos, como quem salta no escuro sobre precipícios de brasas, criando derivações de angústia para os causadores de semelhantes tragédias. 16 - Os casos de suicídio nas uniões carnais infelizes agravam provas em casamentos futuros? Emmanuel - Quantos violam a passagem da morte, crendo erroneamente alcançar o repouso, nada mais encontram senão suplício e desespero, a gerarem, no âmago de si mesmos, os pavorosos conflitos, que apenas as reencarnações regenerativas conseguem remediar. Saibamos tolerar com paciência as provações que o mundo nos ofereça, criando o bem sobre todos os males que nos cheguem das existências que já vivemos, na convicção de que fugir ao dever – por mais doloroso seja o dever que nos caiba – será sempre abraçar o pior. Em quaisquer atribulações ou dificuldades, a nossa obrigação individual é fazer o melhor ao nosso alcance para que o bem triunfe. 17 - Que fazer para extinguir os males evidentes das ligações afetivas inconsideradas e desditosas? Emmanuel - Em todos os departamentos da luta humana, os compromissos do passado reaparecem. Indispensável revestir-se a alma de forças para vencer, em si mesma, os pontos vulneráveis que, em outro tempo, a fizeram cair. 18 - Qual a direção pessoal que devemos adotar para vencer os dissabores do lar infeliz? Emmanuel - Evitemos o divórcio, tanto quanto possível, e combatemos o aborto e o suicídio com todos os recursos de raciocínio e esclarecimento de que possamos dispor. O divórcio adia o resgate. O aborto complica o destino. O suicídio agrava todos os sofrimentos. EMMANUEL (Do livro “Leis Do Amor”, Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira) Fonte: Universo Espírita

quarta-feira, 3 de julho de 2013

SABER ACREDITAR



Saber Acreditar, Acredite no tempo, na sabedoria e principalmente no amor. Aí com certeza, um dia a felicidade há de bater à sua porta! Tenha tempo para os sonhos, eles conduzirão sua carruagem paras as estrelas.

EU APRENDI

EU APRENDI Que a melhor sala de aula do mundo Está aos pés de uma pessoa mais velha; EU APRENDI Que ser gentil é mais importante do que estar certo; EU APRENDI Que eu sempre posso fazer uma prece por alguém Quando não tenho a força para Ajudá-lo de alguma outra forma; EU APRENDI Que não importa quanta seriedade a vida exija de você, Cada um de nós precisa de um amigo Brincalhão para se divertir junto; EU APRENDI Que algumas vezes tudo o que precisamos É de uma mão para segurar E um coração para nos entender; EU APRENDI Que deveríamos ser gratos a deus Por não nos dar tudo que lhe pedimos; EU APRENDI Que dinheiro não compra "classe"; EU APRENDI Que são os pequenos acontecimentos Diários que tornam a vida espetacular; EU APRENDI Que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa Que deseja ser apreciada, Compreendida e amada; EU APRENDI Que deus não fez tudo num só dia; O que me faz pensar que eu possa? EU APRENDI Que ignorar os fatos não os altera; EU APRENDI Que o amor, e não o tempo, É que cura todas as feridas; EU APRENDI Que cada pessoa que a gente conhece Deve ser saudada com um sorriso; EU APRENDI Que ninguém é perfeito Até que você se apaixone por essa pessoa; EU APRENDI Que a vida é dura, mas eu sou mais ainda; EU APRENDI Que as oportunidades nunca são perdidas; Alguém vai aproveitar as que você perdeu. EU APRENDI Que quando o ancoradouro se torna amargo A felicidade vai aportar em outro lugar; EU APRENDI Que devemos sempre ter palavras doces e gentis Pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las; EU APRENDI Que um sorriso é a maneira mais barata De melhorar sua aparência; EU APRENDI Que todos querem viver no topo da montanha, Mas toda felicidade e crescimento Ocorre quando você esta escalando-a; EU APRENDI Que quanto menos tempo tenho, Mais coisas consigo fazer. (William Shakespeare)

LIDAR COM A DECEPÇÃO

Lidar Com a Decepção A decepção faz parte da vida. Afirmo peremptoriamente que é necessário para o desenvolvimento humano. O desapontamento, na grande maioria das vezes é um impulso para a ação, fornece-nos motivação para crescer e ir ao encontro dos nossos objetivos. A decepção pode considerar-se sempre que identificamos um erro entre aquilo que desejamos alcançar ou que acontecesse e aquilo que realmente alcançámos ou que aconteceu. Sempre que identificamos esta discrepância, na grande maioria das vezes podemos ficar decepcionados, com os outros ou conosco mesmos. Mas é extamente essa discrepância que nos permite avançarmos, que nos permite nos questionarmos, que nos permite olhar a realidade de frente e progredirmos. A decepção é uma forma de frustração, e aprender a lidar com a frustração é uma habilidade necessária para conseguirmos lidar com as nossas emoções de forma funcional. (Miguel Lucas)